Colégio Santa Maria

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REFLEXÃO _ JO 10, 25-30

Data: 19 de junho de 2013

“Até quando nos deixarás na incerteza?”… Essa foi a pergunta (feita pelos judeus) que motivou Jesus a dar a resposta do Evangelho de hoje. Percebemos claramente que a simples e pura Palavra proclamada por Jesus não foi o bastante para convencer os judeus acerca de sua realidade divina. As palavras de vida, de exortação, de ensinamentos, de compaixão, de acolhida… não foram suficientes para delimitar e causar uma ruptura da tradição e dos costumes judaicos em detrimento a abraçar a Boa Nova apresentada por Jesus.

Costumamos dizer que “o pior cego é aquele que não quer ver”… Jesus nunca atribuiu a si próprio nada do que Ele realizava em meio ao povo: os sinais, os prodígios, os milagres – tudo era apresentado como obra da graça de Deus, a quem Ele carinhosamente chamava de Pai. E, respondendo, afirmou categoricamente que, mesmo sendo testemunhas de tudo aquilo que Ele realizava, eles não o acolhiam porque “não pertenciam ao seu redil, ao seu aprisco”. Aqueles que a Ele pertenciam, ouviam a sua voz, a sua Palavra, os seus ensinamentos…

Alguém que esteve em Jerusalém pode verificar de perto o verdadeiro sentido dessa analogia apresentada por Jesus, entre pastor e ovelhas, referindo-se a si e a seus discípulos, seus seguidores: De cima de um monte, avistou três rebanhos de lanígeros (ovelhas) que vinham de diferentes direções, todos liderados por um pastor. Estes, pararam para a refeição e conversavam entre si, ao mesmo tempo em que suas ovelhas se misturavam. A dúvida foi iminente: como separar as ovelhas agora que estão misturadas? Após a refeição, os pastores seguiram seus caminhos e, à distância, cada um deles emitiu um grito diferente, a que as ovelhas responderam de imediato, cada uma seguindo a voz de seu pastor e seguindo o seu caminho…

É inevitável que para nós também surja uma intrigante pergunta: estamos atentos à voz do nosso Pastor? As Palavras, os ensinamentos, as orientações dadas pelo nosso grande Mestre e Senhor Jesus têm encontrado abrigo em nossos corações, em nossas vidas? Será que precisamos testemunhar os milagres de Deus à nossa frente para que as Palavras do Evangelho produzam frutos em nós? Ou ainda assim, ignoraríamos a voz de nosso Pastor e continuaríamos a seguir um caminho diferente daquele que Ele nos propôs?

E esse caminho é, sem dúvida, o mais perfeito, o mais bonito que cada homem e cada mulher pode e deve trilhar: é o caminho do amor, proposto por Aquele que tem uma experiência de amor plena com o Pai, pois “Ele e o Pai são um”. E como nos diz o hagiógrafo do livro de João, “Deus é amor”; logo, enquanto ovelhas do seu redil, e felizardos por experimentarmos antecipadamente as graças da JMJ deste ano, abramos as portas do nosso coração para os irmãos peregrinos que celebrarão conosco e com o Papa Francisco esse grande momento de oração, louvor e adoração. Mas não nos esqueçamos que as portas do nosso coração deverão sempre estar abertas para que nele Jesus possa habitar continuamente, fazendo com que amemos e encontremos Jesus também nos pobres, nos oprimidos, nos marginalizados, nos excluídos, naqueles que, de alguma forma, necessitam do nosso amor para que se fortaleçam também na fé e na esperança, como fruto da graça e da misericórdia de Deus para conosco.

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