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Alunos do sétimo ano realizaram culminância sobre a África através do desenvolvimento da diversidade étnica.
Amparados na Lei n° 10.639/03-MEC, “que institui a obrigatoriedade do ensino da história da África e dos africanos no currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, p.8/2005), além do Parecer 14/2011 e Resolução nº 03/2012, tendo em vista a implementação da Base Nacional Comum Curricular, que foi constituído para ser o documento nacional que normatiza e define a construção das “aprendizagens essenciais” – os sétimos anos desenvolveram um evento voltado para nossas raízes, resgatando a africanidade, para com isso, entendermos nossa relação estreita com esse continente e identificarmos a identidade afro-brasileira.
Desta forma, com a participação do Corpo Docente, Coordenação e Direção, no dia 19 de outubro, o CSM realizou o Projeto África a partir de reflexões sobre o meio ambiente, questões étnicas e sociais, em especial contra o racismo e o preconceito. De uma maneira bem envolvente, trabalhando o lúdico, as turmas representaram vários atos interdisciplinares, como uma visita às paisagens africanas, danças, vídeos profundos e reflexivos, mensagens contra o preconceito e o racismo. Já no segundo momento, na quadra de nossa escola, ocorreu a culinária com degustação e explicação dos pratos típicos da cultura africana.
É importante ressaltar que as atividades para a concretização deste Projeto começaram com a visita à Fazenda Ponte Alta (Barra do Piraí), onde os alunos do 7º ano desenvolveram mais os conceitos, favorecendo o desenrolar de atividades, através do enfoque social e cultural da vida do negro em outro século, já que o tema “PRECONCEITO” foi largamente abordado durante todo o Projeto, como conscientização e respeito às diferenças.
Assim, ao estudar a África sob variados aspectos – histórico, cultural, social, religioso – não se pode entender “como volta ao passado, mas como necessidade fundamental para construção de uma identidade própria”, ou seja, é história viva, com perspectiva de futuro próspero para todos nós, descendentes do continente africano. Parabéns a todos!
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