O ensino de Ciências, em sua fundamentação, requer uma relação constante entre a teoria e a prática, entre conhecimento cientifico e senso comum. Estas articulações são de extrema importância, uma vez que a disciplina de Ciências encontra-se subentendida como uma ciência experimental, de comprovação científica, articulada a pressupostos teóricos, e assim, a idéia da realização de experimentos é difundida como uma grande estratégia didática para seu ensino e aprendizagem. No entanto, não deve ser encarada como uma prática pela prática, de forma utilitária e sim uma prática transformadora, adaptada à realidade, com objetivos bem definidos, ou seja, a efetivação da práxis. (KOVALICZN, 1999).
Outra maneira de estabelecer a relação teoria-prática é a utilização de modelos. No campo educacional, a confecção de modelos mais simples é aceitável na medida em que seu principal objetivo é facilitar a compreensão, porém, sujeitando-se a uma fundamentação teórica relevante. Astolfi e Develay (2001, p.103), referindo-se ao uso de modelos, afirmam “O trabalho didático sobre a modelização não se opõe ao trabalho experimental, mas sim o complementa”.
Paz et al. (2006, p.144) contribuem nessa questão porque segundo os autores ”A ciência contemporânea produz a cada momento mais e mais modelos, por exemplo DNA, átomo e outros, assegurando uma melhor compreensão do mundo em que vivemos”.
Diante dessas afirmações, a construção de modelos do sistema respiratório foi trabalhada pela professora Joice, durante as aulas de ciências nas turmas de 8º ano. Os alunos puderam entender o funcionamento do diafragma, músculo fundamental para a viabilização dos movimentos de inspiração e expiração, assim como a entrada e saída de ar no organismo.
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