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Uma das coisas mais difíceis da sociedade moderna é a educação dos filhos. Cercados por preocupações, responsabilidades e necessidades. Muitos “estudiosos” comparam a educação de outrora com a atual, porém não podemos esquecer que os elementos que circundam a educação de hoje (T.V., INTERNET, entre outros) não são comparáveis com os elementos do passado.
A função de um pai de décadas passadas era bem diferente da função dos dias de hoje. Antigamente, bastava não faltar comida. Hoje, muitas outras coisas são necessárias dentro dos lares. Sem contar a concorrência dos celulares, faces e cybs que se tornou injusta. As famílias atuais são, constantemente, ameaçadas pela violência, pelas drogas, pelo alcoolismo e pela ideologia negativa dos meios de comunicação. Muitos programas de ordem enfática entram em nossos lares e desrespeitam a integridade das famílias. Não há como deixar de perceber o mal que programas como BBB, futebol, novelas, entre outros de baixo nível cultural, fazem à educação.
O mais inacreditável é o paradoxo que transita entre a mídia e o Estado. Cobram de nós intelectualidade nos concursos e vestibulares, porém estimulam a nossa ignorância nos empurrando guela à baixo para uma programação medíocre e “emburrecedora.”
É nesse caos intelectual que criamos nossos filhos e educamos nossos alunos, torcendo para que um dia se tornem dignos e tenham bons empregos e, consequentemente, bons salários. Para tanto, é necessário que família e escola, professores e pais se unam para o bem de nossos filhos e alunos. Não somos inimigos, somos aliados, estamos do mesmo lado. Há algo que nos une e depende da nossa intercessão para sermos felizes, algo precioso demais para ficarmos em meio ao fogo cruzado: nossos filhos e alunos.
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